Falar sobre a importância do capacete para os motociclistas é afirmar o óbvio. Entretanto, toda vez que esse item é assunto em uma discussão a relação entre preço e a proteção oferecida é sempre colocada em xeque e vem à tona a seguinte pergunta: afinal de contas, eu preciso pagar caro em um capacete para estar devidamente protegido na sua moto?
Em busca dessa resposta, fomos conversar com fabricantes, importadores e comerciantes e constatamos que, em primeiro lugar, o motociclista precisa saber contra o quê exatamente ele precisa se proteger.
Um piloto que deseja conhecer os limites de uma superesportiva durante em uma pista, por exemplo, precisa de um modelo que conte com cinta jugular de anel duplo para impedir que o mesmo escape em caso de uma queda em alta velocidade. Já em uma pilotagem urbana, velocidade não é problema – uma vez que existem limites a serem respeitados – mas, uma proteção efetiva em um acidente de trânsito faz toda a diferença.
Seguros e confiáveis
Para garantir a segurança a todos os brasileiros que andam de moto, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou a norma NBR 7471, que está em vigor desde fevereiro de 2001. Além de conferir as dimensões e o peso, a resolução também exige que todos os capacetes nacionais ou importados comercializados no Brasil passem por diversos testes de qualidade.
Os produtos têm sua resistência avaliada em quesitos como: resistência da cinta jugular, da viseira e durabilidade do casco no caso de choques sofridos pela parte superior, nas laterais e também na região da nuca contra superfícies planas e côncavas, com o intuito de simular guias lombadas. Tudo devidamente certificado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
São essas as normas que devem ser atendidas por fabricantes como a Taurus Helmets, por exemplo, cujos produtos são inteiramente fabricados no país na planta de Mandirituba (PR). A marca tem no mercado capacetes como o San Marino que, segundo a própria Taurus, é líder de vendas desde sua estreia, em 1984. O clássico San Marino sai por volta de R$ 80, mas há outros modelos mais modernos como o recém lançado T5, com preço na faixa dos R$ 200.
O mesmo serve para a IRA, cujos produtos são desenhados aqui e produzidos na China, e também com os capacetes importados da Europa e do Japão, como AGV, LS2, Shark e Arai da qual o modelo top de linha pode chegar a custar em torno de R$ 3,4 mil.
Dá no mesmo, então?
Não é bem assim. Como foi mencionado no início da matéria, além do equipamento ser projetado de acordo com o seu uso, existem outros fatores que influem na escolha de do capacete. O principal deles é para quê você vai usá-lo. Por exemplo, se for andar na pista, recomenda-se usar um capacete Racing. Agora, se a idéia é pilotar em trilhas use um capacete Cross, daqueles com queixeira e aberto, mas que requerem o uso de um óculos de proteção.
Segundo Rodrigo Galdencio, vendedor da Casa do Capacete, em São Paulo (SP), outro item que os motociclistas levam em conta é o peso do equipamento. “Geralmente quando o cliente vem aqui ele procura um capacete para andar em alta velocidade. Então ele opta por modelo feito em fibra de carbono, que é mais leve do que os outros mais baratos que são feitos em plástico injetado”, afirma.
Conforto também é um diferencial. “O capacete veste bem. E tem também a questão do barulho. Eles [os capacetes mais caros] são mais silenciosos e também vibram menos”, conclui Galdencio.
Claro que não podemos nos esquecer da estética. Afinal, algo que vai estar com o motociclista – principalmente quem trabalha com a moto – durante a maior parte do dia precisa ser agradável aos olhos. Nesse ponto, os capacetes de valor mais elevado apelam para as competições para agradar aos clientes. Caso da italiana AGV, que disponibiliza para o consumidor réplicas dos modelos usados pelo piloto Valentino Rossi, que compete no Campeonato Mundial de MotoGP com uma Ducati.
Vida útil
Seja qual for a marca do capacete, um dos fatores mais importantes para continuar seguro é saber quando ele deve ser substituído. Gianfranco Ugo Milani, Gerente de Vendas da Taurus Helmets, é categórico: “Se cair e trincar ou rachar o capacete, ele vai pro lixo. Usar um equipamento com casco rachado compromete a segurança do motociclista”.
Pensando nisso, a LS2 criou, aqui no Brasil, uma espécie de “seguro contra acidente”. Quem compra um capacete da marca e sofre algum acidente no trânsito que inutilize o casco, pode trocá-lo por um novo apresentando o Boletim de Ocorrência junto com a Nota ou Cupom Fiscal. A validade do serviço é de dois anos após a compra.
Também é importante ressaltar que as normas brasileiras exigem uma proteção mais reforçada na região que corresponde à calota craniana, têmporas e nuca do que na parte da boca, por exemplo. Portanto capacetes abertos ou que apenas cumpram às normas podem não proteger a região do queixo. Por isso, é recomendável utilizar um capacete integral que tenha reforço na parte dianteira se você for usá-lo em viagens e estradas, onde a velocidade é mais alta.
Dicas para escolher o tamanho certo Na hora de escolher um capacete, Caio Fontana, diretor Comercial e de Marketing da IRA, dá algumas dicas para você escolher um do tamanho certo:
1) Meça a circunferência da cabeça usando uma fita métrica. O número encontrado em centímetros será correspondente ao tamanho do capacete. Exemplos: 56 – S; 58 – M; 60 – L; 62 – XL; 64 – XXL.
2) Procure pelo selo do Inmetro. A presença do Selo de Conformidade identifica que aquele produto passou pelos testes de resistência exigidos pela norma NBR 7471/2001.
3) O capacete precisa encostar no couro cabeludo e as almofadas laterais nas bochechas. “É importante destacar que não pode haver um espaço entre o capacete e a cabeça”, adverte Fontana.
4) Depois de prender a cinta jugular rente ao pescoço, verifique se é possível mover o capacete para os lados. Caso o motociclista consiga, recomenda-se que troque o modelo por outro de número menor.
Fotos: Carlos Bazela


 
 Nessa ultima quinta-feira dia 22/11 a Brasmoto teve motivos de sobra para comemorar. Em comemoração pelo 11º aniversário do Moto clube Navegadores da cidade de Eunápolis foi aproveitado à oportunidade para apresentar a esses amigos tão especiais a nossa ultima conquista que foi a concessão  da Honda Dream que era um sonho tão almejado que agora foi conquistado. Ainda em comemoração, durante a festividades foram entregues as primeiras motos que na ocasião foram 2 CBR 1000rr aos compradores Joefran e Sidney. Fica aqui os nossos parabéns aos dois motociclistas pela sua incrível aquisição e a todo o Moto Clube navegadores pelo seu aniversário. 


 

 

 

 

 

 



 



 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


NÚMERO DE MULHERES COM HABILITAÇÃO PARA MOTOS CRESCE 44%

Vendas de motos para o sexo feminino são 25% do total no Brasil.








 



Aos poucos, as "meninas" estão passando para o banco da frente e assumindo o guidão. A quantidade de mulheres habilitadas para conduzir motos cresceu 44% em 3 anos. Em 2008, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 2.534.237 delas possuíam CNH para motos. Em 2011, este número aumentou para 3.655.428.
 G1)
As vendas de novas motocicletas, que têm crescido em geral no Brasil nos últimos anos, também subiram para clientes do sexo feminino. Desde 2009, esse público corresponde a 25% do total, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Em 2001, elas eram apenas 17% dos compradores destes veículos (veja na tabela ao lado).
Toque feminino
Apesar de sofrer com a fumaça expelida pelos motores dos veículos e as roupas de couro tradicionais, as mulheres buscam manter a feminilidade em cima das motocicletas. Dizem que hidratante, creme para cabelo e óculos são indispensáveis. “Em primeiro lugar, vem a segurança, e, depois, os cuidados com a beleza. Apesar de estarmos em um mundo masculino, nunca deixamos de ser mulheres”, explica Sandra. Participante de um Moto Clube de Mulheres.

Tem mulher na patrulha
Se, por um lado, as mulheres motociclistas já criam seu próprio espaço nas estradas, com motoclubes exclusivos, outras buscam se "infiltrar" entre os homens. É o caso de Daniela Lopes, da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo. Há quase dez anos na entidade, ela trabalha com motos em seu dia a dia, fazendo rondas e escoltas. “Desde pequena ando de moto. Comecei na garupa de meus irmãos e aos 18 anos tirei a habilitação. Trabalho com as motos na GCM há 5 anos”, diz a guarda civil. Somente outras 3 mulheres exercem a mesma função que ela, sobre duas rodas.
Apesar da experiência, Daniela confessa que enfrentou algumas dificuldades. "Já não é fácil exercer a função policial, ainda mais na motocicleta. Alguns dentro da corporação demostraram receio, mas depois, no dia a dia, tornaram-se parceiros. Nas ruas, as pessoas estranham quando percebem que tem uma mulher fardada pilotando. Elas comentam; a maioria das vezes acredito que seja admiração. As mulheres falam: ‘que legal, você anda de moto'", relata a guarda.
 Rafael Miotto / G1)Daniela Lopes, da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, faz rondas e escoltas (Foto: Rafael Miotto / G1)
Daniela afirma que, com o passar do tempo, este estranhamento inicial torna-se algo positivo. “A mulher é mais atenciosa, cuidadosa. Um exemplo que eu tenho aqui entre os parceiros de trabalho é que eles falam que eu sou muito chata, quero as coisas muito corretas. Mulher tem o instinto feminino, tem uma atenção a mais que os homens”, indica.
O motoclube das "ladies" também ressalta o cuidado maior por parte das mulheres. “Acidente nenhuma teve", conta Sandra Beccaro. “E isso mesmo não sendo fácil controlar uma moto grande de mais de 200 kg”, acrescenta a bióloga Adriana Palma, de 40 anos, outra representante do grupo. Segundo a fundadora, as mulheres são mais disciplinadas: "Elas mantêm a formação, não tem ultrapassagem, seguimos a organização na estrada. Quando entram os homens em nossos passeios, [eles] acabam bagunçando tudo”.
 Aqruivo pessoal)Trabalho de motogirl ajudou Andrea Sadocco
a estudar (Foto: Aqruivo pessoal)
Motogirl
Esta vantagem do sexo feminino também pode ser vista em outro trabalho tipicamente masculino, o dos motoboys ou motofretistas. Andrea Sadocco, de 40 anos, trabalha de 2006, em São Paulo, como entregadora ou motogirl, como ela mesma fala. “Alguns preferem o serviço de mulher por que confiam mais. A mulher é mais honesta”, afirma.
O dinheiro que conseguiu com o trabalho fez a motociclista buscar novos horizontes e bancar um curso de tecnologia da informação; mas abandonar a moto nunca. “Uso moto todo dia, me ajuda muito. Ficar sem moto é muito difícil”, afirma a motogirl.
Fonte: G1 / Auto Esporte

Moto, agora também com batom



 Abraciclo anunciou que o universo das motocicletas, que já foi exclusivamente masculino, está cada vez mais cor-de-rosa. E a Caixa Consórcios confirmou que uma quarta parte das motos novas comercializadas por ela, por meio do consórcio, são adquiridas por mulheres.
“Aquela história de que lugar de mulher é na garupa já é coisa do passado. Só em 2010, quase meio milhão de mulheres adquiriu suas próprias motos”, afirma o diretor de operações da empresa financiera, Antônio Limone. Ele garante que o crescente interesse das mulheres por motos é mais um reflexo da emancipação feminina na sociedade. “As mulheres estão cada vez mais independentes e inseridas no mercado de trabalho. Nada mais natural do que adquirirem um veículo ágil, econômico e que passa uma sensação enorme de liberdade, como a moto", explica.
Já são desenvolvidos produtos com design e cores pensando nesse público. O diretor da Abraciclo, Moacyr Paes, explica a preferência delas: "As mais procuradas pelas mulheres são as scooters, que por serem automáticas permitem a condução na posição sentada, e não montada, como nas outras motocicletas".
Nem todas as mulheres, porém, gostam das scooters. Para Vanessa Soares, quanto mais potente a moto, melhor. Como forma de declarar sua paixão pelas motocicletas e incentivar outras mulheres a fazerem o mesmo, ela criou o blog “Moto com Batom”, onde escreve tudo o que o público feminino precisa saber sobre o assunto. Inclusive a manter a elegância em cima do veículo. "Existem saltos específicos para motociclismo e até mesmo roupas que, além de proteger, combinam com nossas motos”, ensina.
Quando surge um problema mecânico em suas motos, as motociclistas mostram-se diferentes da maioria das mulheres. "Ao contrário das que dirigem carro, as que pilotam moto geralmente têm grande interesse em conhecer sobre a parte mecânica", afirma Vanessa. 
Fonte: Automotive Business



Conheça as melhores motos para mulheres: A cada ano o publico feminino aumenta a sua parcela no mercado de motos, e pensando nisso as principais marcas de motos do país Yamaha, Suzuki, Honda, Dafra, vem desenvolvendo motos para mulher, pensando na estética, segurança, dirigibilidade e economia.
Motos para mulher
Andar de moto por ai é sentir o vento no rosto e uma das melhores formas de liberdade de ir para qualquer lugar sem ficar parado no transito. Para quem vai comprar sua primeira moto tanto faz ser homem ou mulher, a melhor escolha é uma moto mais leve com baixa cilindrada e é no mercado de baixa cilindrada que estão os maiores investimentos da Yamaha, Suzuki, Honda e Dafra no desenvolvimento de motos para mulher.
Qual a melhor moto para mulher – modelos
Definir qual a melhor moto feminina pode ser uma tarefa subjetiva, pois existem muitos fatores envolvidos na escolha de uma moto para mulher, mas existem aspectos mensuráveis sobre as motos mais compradas pelas mulheres e provavelmente essas sejas as motos mais adequadas para as mulheres  que adoram sair guiando sua moto pelas cidades ou estradas. Então vamos ver quais são as motos queridinhas das mulheres.
Honda Biz
Honda Biz, é uma moto de baixa cilindrada  (125 cilindradas) desenvolvida pensando na praticidade, conforto e segurança, a Honda Biz tem partida elétrica, cambio de 4 marchas (manual ou automática). A Honda Biz é uma moto que agrada muito o publico feminino.
Honda Lead
Honda Lead, é uma Scooter muito versátil, perfeita para mulheres que carregam muitos objetos, aHonda Lead  vem com um espaço embaixo do banco  para bolsas, maletas etc.
Honda Lead é indicada para quem procura comprar sua primeira moto, pois a Honda Lead é totalmente automática o que facilita muito, principalmente para quem tem dificuldades na hora de trocar marchas.
Suzuki Burgman 125
Suzuki Burgman 125 O scooter da Suzuki é um grande sucesso entre as motos para mulheres, aSuzuki Burgman 125  vem completo de fábrica, com partida elétrica, rodas de liga leve, painel com velocímetro, hodômetro, luzes indicadoras de seta e farol alto e indicador de combustível, farol multi-refletor, porta-objetos e gancho para capacete. Mais um diferencial é o bagageiro, item de fábrica deste scooter.
A Suzuki Burgman é a mais vendida na categoria e com um dos visuais mais bonito que grada tanto o publico masculino quanto o feminino
Scooter Dafra Laser 150
Scooter Dafra Laser 150, Com design arrojado e transmissão automática CVT, o scooter de 150 cm³ é o produto mais caro da linha Dafra, podendo ser adquirido em 42 parcelas. AScooter Dafra Laser 150 está na mesma faixa de preço do Suzuki Burgman 125, seu principal concorrente. Por isso, o Laser 150 terá uma difícil missão de desbancar o líder de vendas do segmento de motos para mulheres.
Essas são as motos para mulher mais indicadas para ser a primeira compra, mas quem já adquiriu sua moto e deseja uma moto com mais potencia  existem as opções pela Yamaha YBR 125 Factor , Yamaha Fazer 250, Honda CB300R ou quem sabe uma Honda XRE 300.

O número de mulheres que ama motos no mundo todo vem crescendo tanto, que foi criado o dia internacional das mulheres motociclistas,  uma iniciativa da MOTORESS  (a global online magazine offering exclusive information for women motorcycle riders!)“conecting women with motorcycling”.  Uma revista online que oferece informações exclusivas sobre mulheres motociclistas “conectando mulheres com o motociclismo.”
O conceito surgiu de uma simples ideia, que acabou sendo realizada entusiasmadamente. Inicialmente promovido para ser um evento nacional, porém  com o objetivo de tornar-se uma campanha internacional, e conseguiu.

No primeiro ano (2007) o evento foi abraçado por milhares de mulheres, não só no Canadá (onde se encontra a sede da MOTORESS),   mas em todo os Estados Unidos e em algumas localidades da Europa. Em sua introdução o evento se tornou internacional!

O dia nasceu com o objetivo de salientar o fato de que muitas mulheres pilotam e desfrutam o motociclismo. Porque então não implementar o dia onde as motociclistas pegam suas motocicletas e de fato colocam isso em prática?

O dia internacional do motociclismo feminino, visa promover as mulheres motociclistas e incentivar outras mulheres a atividade. O número de mulheres adquirindo motos, aumenta constantemente ao longo dos anos e considerávelmente nas últimas décadas, nas quais os valores sociais das mulheres mudaram e cá entre nós, não é de hoje que as mulheres apreciam o motociclismo!
Em sua concepção, a prioridade seria introduzir uma campanha com base no princípio de um dia sincronizado, onde as mulheres globalmente falando, simplesmente rodassem em suas motos.
Baseado em campanhas de sucesso como o “ Live Aid(HIV)” e a fantástica campanha motociclística em prol da segurança, realizada  no  passeio do dia do trabalho “Ride to Work Day”, na qual elas também incorporam o dia das mães, serviram de modelo para essas mulheres motociclistas.

Durante sua humilde introdução no final de 2006, visando a primeira sexta-feira, que em 2007 foi um dia 4 de maio, a participacão superou expectativas!“Quando se introduz um novo conceito exclusivo de campanha, você realmente não sabe como, ou nem mesmo, se será bem recebido” afirma Vick Gray, diretora da MOTORESS International.

“O sucesso foi enorme e não apenas no Canadá!  As motociclistas dos Estados Unidos, lançaram as duas rodas na ideia e providenciaram uma participaçao inesperada no passeio do Dia da Mulher Motociclista!” expressou Vicki.

No ano seguinte pôde ser observado o evento em atividade por motociclistas na Austrália, Grécia, expandido pela América do Norte, Inglaterra, Holanda e Rússia. A cada ano a campanha continua a expandir e crescer de forma que verdadeiramente se tornou a maior campanha de mulheres motociclistas do mundo. O passeio tem sido decididamente abraçado pelas mulheres.
“It is a campaign that is here to stay!”
Agora que você, mulher motociclista e brasileira, já sabe como tudo começou, te convido para ano que vem participar desse movimento feminino e mundial!



Fonte: MOTORESS International

Econômicas e ágeis, as motos conquistam cada vez mais as mulheres do país

Matéria interessante publicada hoje no Correio Braziliense mostra como as motocicletas estão ganhando cada vez mais espaçoo no universo feminino.
Renata Guerra e sua BMW: trabalho e lazer juntos (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
Renata Guerra e sua BMW: trabalho e lazer juntos
Há 18 anos, a cabeleireira Sueli de Oliveira, 40 anos, decidiu comprar uma scooter 50cc com o primeiro salário. Tirou a carteira e passou a pilotar motos mais potentes também, até adquirir a sua Garinni 250cc. A motocicleta é companheira para todas as horas e o único meio de transporte da cabeleireira. Com ela, Sueli vai trabalhar, pagar as contas, fazer compras no supermercado, passear e viajar nos fins de semana. “Sempre tive moto e não tenho habilitação de carro. Sinto-me livre com ela”, explica. “Para guardar as compras, uso os alforjes (bolsas especiais para motos), que ficam nas laterais.”
Sueli descobriu a praticidade, a economia e a agilidade de locomoção que só as motos oferecem. Assim como ela, muitas consumidoras decidiram investir nesse meio de transporte. Segundo o Detran são 23.946 das habilitações no Distrito Federal. Isso para uma frota que passou de 25 mil unidades, em 2000, para 137 mil.
Dados da Abraciclo (associação que reúne os fabricantes nacionais) confirmam o aumento da demanda no Brasil: meio milhão de motocicletas vendidas em 2010 para o público feminino — 25% do total comercializado pelo setor. Uma conquista que vem crescendo desde 1995, quando a fatia do segmento era de 15%.

Pequenas e eficientes
A segmentação do setor de motocicletas por cilindradas registrou 83% da preferência pelos modelos até 150cc. Apesar de serem menos potentes, conseguem atender às necessidades do dia a dia, economizar combustível e são usados como meio de trabalho, no caso das motogirls.
A gerente financeira Débora Patrícia de Alcântara, 26 anos, já tentou trocar a companheira Biz 100cc, apelidada de Papa-léguas, por um carro. Contudo, o aumento no orçamento pesou no bolso. “Vendi a moto para comprar outra, mas com as pessoas próximas falando que andar de carro era mais seguro, segui a dica. Não foi a mesma coisa.” O orçamento de Débora foi triplicado com combustível e manutenções. Outro problema foi a dificuldade em achar vagas em estacionamentos. “Hoje, só saio com meu carro para levar a família para passear e uso a moto para trabalhar”, afirma.
Segundo a Abraciclo, os tipos de moto preferidos por elas são as scooters e as CUBs (Cheap Urban Bike ou moto urbana de baixo custo). As vantagens de ambas são os preços acessíveis, a facilidade para pilotar, por serem automáticas e por permitirem a condução em posição confortável. Já as scooters ganham pontos com as meninas pela possibilidade de serem guiadas de salto alto, pois têm proteção para os pés e não precisam de embreagem.
A Yamaha surpreendeu este ano ao lançar uma edição limitada em cor-de-rosa da motocicleta XJ6. A novidade homenageia o 94º Giro d’Itália — uma das corridas de ciclismo mais conhecidas da Europa. Segundo a fabricante, a XJ6 Rosa Itália foi feita com a cor da maglia rosa (malha rosa) — camiseta do primeiro colocado da corrida. Por aqui, a fabricante apostou na cor roxa da Fazer YS 250 e da Factor YBR 125 ED. Ambas da categoria street, as motocicletas agradam a homens e mulheres.
A rival Honda investiu no segmento das scooters e das CUBs, por causa da forte procura do público feminino. A empresa japonesa lançou este ano a Biz 125 e a Lead 110 na cor rosa metálico. As motocicletas são as mais vendidas da marca para as mulheres (68% do total de motos Biz e 55% das Leads).
Utilidade
De acordo com dados da Abraciclo, do total de vendas de motocicletas no país, 40% substituem o transporte público; 19% são voltadas para o lazer; 16% usadas como instrumento de trabalho; e o restante, para outras finalidades.
Facilidades
Na hora de comprar uma moto, as mulheres se dividem entre os financiamentos tradicionais e, principalmente, o consórcio. Segundo a Caixa, de cada quatro consórcios de moto comercializados desde o lançamento do serviço, em dezembro passado, um foi adquirido por mulheres. “Aquela história de que lugar de mulher é na garupa já é coisa do passado”, afirma o diretor de operações da Caixa, Antônio Limone.
Fonte: Correio Braziliense

A resposta para o título é: Depende. Se for num leilão  para arrecadar fundos para caridade, apresentado por Jay Leno e a moto foi pilotada pela lenda Kenny Roberts, então vale.
Provavelmente vocês se lembra da R1 que foi feita exclusivamente para comemorar os 50 anos da Yamaha e foi pilotada em Laguna Seca, em um dos eventos de promoção do MotoGP dos EUA deste ano. Pois bem, ela realmente foi a leilão e foi vendida por US$ 87000. Todo o dinheiro será doado para uma escola de arte sem fins lucrativos de Nova Iorque, como prometido anteriormente.
Kenny Roberts com bom humor disse: “Fiquei surpreso por alguém pagar 87 mil dólares por uma moto que sentei minha bunda e gastei bastante o pneu traseiro.”
Esse foi mais um dos eventos de comemoração dos 50 anos da Yamaha, e o gerente de comunicação da Yamaha, Bob Starr, acresentou que foi divertido o leilão ter sido apresentado por Jay Leno.
Depois que comecei a andar de moto descobri duas coisas, a primeira era que muita gente não sabe andar de garupa, e a segunda era que eu mesmo não sabia. O relacionamento piloto/garupa chega a ser quase uma arte.

Para andar na garupa é necessário atenção e sincronia com o piloto, isso é muito importante para asegurança pois, um garupa desatento ou que não tenha um comportamento adequado, pode causar um acidente levando ambos ao chão.

Questão de Segurança


Para começar, as roupas utilizadas pelo garupa devem ser adequadas, como calça e casaco jeans ou de couro, capacete decente e, se possível, luvas. E evitar bolsas grandes e penduricalhos, como longos cachecóis.
Botas ou calçados fechados são fundamentais, mas às vezes dá trabalho convencer as mulheres de sua importância – não se renda: ou é assim ou ela vai de ônibus. Nas quedas, mãos e pés sempre se machucam.
O garupa deve subir na moto como se estivesse montando um cavalo: apóia um dos pés sobre uma das pedaleiras, passa a perna sobre o banco, apóia o outro pé sobre a pedeleira do lado de lá e ajeita-se até encontrar uma posição inicialmente confortável.
Para este mesmo momento é bom alertar que nunca se deve subir na moto sem avisar o piloto, ainda mais sobre pisos escorregadios ou irregulares. O ideal é avisar: “subindo pela direita”, por exemplo.
Caso a moto não tenha sissy-bar, o ideal é que ele mantenha o corpo ereto ou, no máximo, incline-se levemente para a frente (nunca para trás). Pode segurar nas alças traseiras ou no piloto, mas prestando atenção para não enforcá-lo e não apoiar seu peso sobre ele – o que atrapalhará a pilotagem.
Nas freadas e arrancadas, deve segurar-se nas alças (e não no condutor) ou compensar o desequilíbrio momentâneo com leves inclinações do corpo. Nas motos com sissy-bar, basta ao garupa encostar-se ali e manter os braços cruzados ou apoiados sobre os joelhos.

Cuidados nas curvas


Nas curvas, o garupa não deve ficar achando que vai cair a todo instante e com isso, instintivamente, inclinar-se para o lado contrário. Isso desequilibra a moto e atrapalha o piloto. O ideal é que fiquerelaxado sobre o banco – garupas “duros“ que nem uma pilha de tijolos tendem a fazer a motorebolar nas curvas.
O garupa deve evitar ao máximo fazer movimentos bruscos – e quanto menor a moto, mais esses movimentos a desestabilizam. Em altas velocidades, se possível, o garupa deve ficar mais próximodo piloto. Isso centraliza o peso sobre o banco e reduz as turbulências causadas pelo vento.

Viagens noturnas


Nas viagens noturnas muitos garupas, tomados pelo tédio, tendem a dormir (não é brincadeira, é sério). Nesse caso é bom dar uma parada e tomar um café forte para se manter acordado. Outra boa dica é dar ao garupa algo para mastigar: dificilmente alguém adormece mascando um chiclete, por exemplo.
Em viagens aliás, é bom que o garupa evite, também, ficar olhando para o velocímetro, por cima do ombro do piloto – e, mais ainda, reclamar da velocidade através de cutucõesjoelhadas laterais etc. Às vezes é difícil, mas ajuda.
Chegou? Ótimo, mas o garupa só desce da moto depois de avisar ao piloto (mesmo procedimento de “embarque”). E enquanto o piloto estiver manobrando a moto, o passageiro jamais deve tirar ospés das pedaleiras. Por fim, cabe ao garupa carregar os capacetes e oferecer um café ao heróico piloto que lhe levou para passear.
Fonte e Foto | O Globo 


Uma das melhores formas de evitar acidentes é prever os erros dos outros. Isso oferece tempo dos outros corrigirem o erro ou você se adaptar a eles. Faça assim:

■Numa pista de mão dupla, ao receber um farol alto, não olhe para o outro veículo. Olhe para o centro da pista, para o resto, use sua visão periférica.

■Sempre é bom citar essa dica, observe os olhos do outro motorista em seus espelhos retrovisores. Um piloto que olha atentamente para um espelho lateral indica que irá fazer a manobra para esse lado.

■Veículos que se aproximam lateralmente do veículo à sua frente, dão uma forte suspeita de que irão "fechá-lo" assim que houver uma brecha. Diminua a velocidade e dê essa brecha de forma controlada. 

■Quando um veículo tenta adentrar em sua pista, mas fica aquela dúvida de que vai ou não, assuma o comando da situação. Diminua a velocidade e de piscas com seu farol, de forma que o outro motorista perceba que pode entrar.

■Um veículo cambaleando levemente de um lado para outro, indica que o motorista está sonado ou bêbado. Afaste-se desse veículo.

■Nunca fique entre dois veículos mais pesados que o seu. Tipo, caminhões.

■Evite ficar à frente de um veículo mais pesado que o seu. Os freios de um veículo leve são mais ágeis que de que de um veículo pesado.

■Quando for bater na traseira de alguém, tente colidir com as laterais traseiras, são zonas de maior segurança. Se der tempo de pensar é claro…

Enfim, pilote sempre com atenção, como muitos já sabem. Jamais pense que uma moto faz parte de você. O veículo é um equipamento, uma máquina que responde às leis da física e é muito mais forte e pesada que um ser humano.

É bom sempre absovermos novas dicas e lembrarmos de umas.

Fonte de complementação: Brmotos.com

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Dicas da Pilotagem defensiva:

■Antes de viajar calibre adequadamente os pneus. 

•Verifique
se a quilometragem da troca do óleo não vai "passar" durante a viagem. 
Se for o caso troque o óleo antes de pegar a estrada.

•Sempre viaje com o tanque cheio. Você nunca sabe o que vai encontrar pela frente.

•Ao
entrar numa rodovia ganhe velocidade pelo acostamento de forma a já 
entrar "embalado" na primeira pista. Desta forma você não fechará os 
demais veículos.

•Para sair de uma rodovia diminua a velocidade 
gradativamente. Se houver desnível não faça uma manobra brusca, deslize o
veículo suavemente para o lado.

•Se o pneu furar numa ponte ou viaduto, ande com o pneu furado até o outro lado.

•Jamais faça ultrapassagens em pontes ou viadutos.

•Viajando
à noite em rodovia de pista dupla, trafegue até 80 km/h. Essa é a 
velocidade proporcional à visão oferecida pelo farol.

•Durante a 
chuva verifique pelo espelho retrovisor se os pneus da sua moto estão 
deixando marcas nas pista. Se não estão, a moto está aguaplanando 
(boiando sobre um véu de água), diminua a velocidade suavemente até as 
marcas voltarem.

•Regule os faróis. Esse é um procedimento rápido e várias oficinas e seguradoras oferecem gratuitamente.

•Segure o guidão com as duas mãos.

•Use o retrovisor para controlar suas manobras mas também use para controlar as manobras dos outros.

•Nunca ultrapasse pela direita. Se não der para ultrapassar pela esquerda desista da manobra.

•Quando
for viajar repouse pelo menos meia hora antes, faça refeições leves. 
Comida pesada, bebida alcoólica e cigarro diminuem os reflexos.

•Sente-se na moto de forma confortável e que de a impressão de domínio do equipamento.

•Tenha
todo o controle da moto, leia o manual de instruções. No trânsito não 
dá tempo para verificar "para que serve esse botão?".

•Faça as 
trocas de marcha no tempo certo. Trocar de forma antecipada faz o 
veículo perder velocidade, se trocar atrasado faz o veículo reduzir e 
dar trancos. Nas duas hipóteses há grande consumo de combustível.

•Uma
curva perfeita se faz assim: antes do início da curva diminua a 
velocidade para a compatível com a manobra. Durante a curva não acelere 
ou acelere gradativamente, isso fará a moto "assentar" na pista.

•Verifique rotineiramente as luzes de seu veículo; pisca-pisca, faróis etc.

•Conheça
a autonomia de seu veículo, verifique se o volume de combustível dá 
para chegar ao destino com grande margem de segurança. No caso de dúvida
abasteça.

•Procure fazer algum curso de primeiro socorros. Isso pode ser útil para terceiros e para seus passageiros.

•Cuidado para suas condições psicológicas, não pilote se estiver nervoso, deprimido, revoltado, estressado, com sono etc.

•Se faz tratamento com algum remédio, verifique na bula se ele provoca sono ou diminuição de reflexos. Não pilote se for o caso.

http://moto-pilotagem.blogspot.com

E mantenha distancia dos 2 segundos...